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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Desenvolvimento Sustentável

O atual modelo de crescimento econômico mundial gerou enormes desequilíbrios. Se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável, buscando a conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.

As pessoas que trabalharam na Agenda 21(Um dos principais resultados da conferência Eco92 ou Rio92, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, ONGs e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais) escreveram a seguinte frase:
"A humanidade de hoje têm a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar as suas próprias necessidades."

Desenvolver-se em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades.
Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento?
A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.

Isso implica em responsabilidades tanto dos nossos governantes, como da sociedade civil. Temos que desenvolver com o pensamento voltado para a justiça social. Pensar e agir com o nosso próximo, como se fosse com nós mesmos.
A sociedade deve, por sua vez, se unir contra os desequilíbrios sociais e morais, combatendo de todas as maneiras possíveis as falhas existentes. Com a nossa união, sem misturarmos crenças ou classes sociais, devemos, efetivamente, participar da gestão dos nossos governos, nem que seja com o simples ato de votar.
Conhecer o passado e o presente dos nossos representantes legais e sabê-lo escolhê-los, já será um sinal claro de gestão responsável. Esta é uma maneira simples de participação.
Quanto aos nossos representantes legais nos governos, devem cumprir o seu papel de representantes da vontade do povo, voltando-se para os interesses coletivos da nossa sociedade e não dos interesses pessoais.
Desejamos sim, desenvolvimento sustentável! Queremos qualidade de vida à custa de um presente e futuro melhor para todos. Cada um com a sua responsabilidade.
http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt2.html

Texto: Marina Ceccato Mendes - Adaptado acrescentando a opinião de Bessa de Carvalho

Caros leitores. Abaixo disponibilizo um vídeo da Senadora Marina Silva, não com intuito político e muito menos religioso - gostaria que filtrassem observando o nosso assunto -, porém com um conteúdo racional e sério como é tratado o tema.