A folha de papiro, inventada no antigo Egito como suporte de escrita, foi utilizada na Europa Ocidental até ao século VII d.c. graças aos seus baixos custos de produção.
sábado, 22 de setembro de 2012
Questão Étnica e Social
A escravidão no Brasil é um marco histórico que nos legou uma herança social em forma de graves chagas étnicas. Nos dias de hoje é obrigação das instituições brasileiras públicas e privadas envolvidas na questão da educação, inserirem no seu contexto didático, a questão das relações étnicas-sociais. Isso porque, necessitamos gradualmente e ao seu tempo, resgatarmos a auto-estima com justiça social dos negros no Brasil. É um resgate moral e cívico. Porém, não somente as vistas devem ser direcionadas para este campo, pois no nosso País as injustiças sociais são de grau muito grave e atingem a uma grande parte da população envolvendo pobres, moradores de rua, mulheres, crianças, portadores de dificuldades especiais, idosos e outros. Uma sociedade fragilizada pelo mal entendimento do que representa o ser humano e o ser social. A nossa Constituição refletindo a crensça em um criador de tudo que existe no Universo, nos diz que "Somos todos iguais em nossa sociedade, sem distinção de credo, posição social ou raça." Fazer, portanto, que assim seja é um dever social. Não devemos menosprezar os outros por não carregarem o estereótipo que a nossa mídia atual tenta nos convencer de que é o certo, ou seja, uma pessoa bonita, magra, fisicamente normal, mentalmente equilibrada, socialmente bem localizada e de cor branca. Devemos entender que a pessoa diferente é quem faz um mundo melhor. As diferenças são essenciais para que uma sociedade seja democrática. Assim como o termômetro mede a temperatura ambiente, o nosso termômetro social que é a dignidade, mede o ser sócio e culturalmente. Dignidade é uma palavra que somente se aprende quando o nosso olhar se direciona para a aflição do outro e aprendemos que todos nós, cidadãos brasileiros somos iguais. Dignidade e respeito ao próximo são palavras que deveríamos ensinar e lembrar periodicamente que existem aos nossos filhos, amigos e semelhantes, pois a nossa sociedade, enfêrma socialmente, cheia de violência, ódio, discriminações e desrespeito ao próximo, necessita delas como remédio básico e salutar para o tratamento e cura da enfermidade das diferenças sociais que afligem a todos nós.