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terça-feira, 24 de julho de 2012

População de Rua - Estenda a sua Mão

Um dos maiores problemas sociais que nos rodeiam têm nome: População de Rua. Reflexo de uma sociedade doente, em desequilíbrio com as leis sociais e Divinas, essa população cresce nos grandes centros urbanos sem limites. Muitas vezes fruto da má administração pública de gestores eleitos por nós, sim! Por nós! Despreparados tecnicamente para uma administração pública, permitem o crescimento dessa população vítimas da pobreza e dos próprios desígnios. Abandonados à própria sorte sem um projeto social bem definido pelo poder público e com metas de recuperação e reintegração social baixas, portanto resultados baixos, centenas de pessoas fazem da calçada e da marquise o seu lar. Tanto é que vemos constantemente pessoas sendo retiradas das ruas e sendo destinadas a localidades sem uma infraestrutura que realmente possibilite condições de reintegração desses cidadãos brasileiros. Oportunamente, visualizamos na mídia televisiva, reportagens que relatam como vivem essas pessoas no seu dia a dia. Muitos trabalham e percebem salário mínimo ou menos por mês e nenhuma condição possuem de vida digna. Outros o pouco que recebem fruto dos seus trabalhos, enviam para as suas famílias fora da localidade que habitam para auxiliá-los a sobreviverem no Estado de origem. Muitos moradores vem de comunidades carentes e por não terem outra opção vão viver nas ruas. Chegaram ao máximo de sua pobreza!
Alguns não possuem mais documentos e nem o direito de votar! São cidadãos sem cidadania! É como se fossem banidos para longe do seu país de origem. Relegados á guetos de miséria. Devemos nos preocupar quando passamos por eles ao caminharmos para o nosso trabalho e simplesmente ignoramos a sua presença como se não existissem ali. Esse sentimento de "isso é assim mesmo" deve nos preocupar e muito! Isso não é uma condição de vida digna para ninguém! Imaginem por um minuto apenas, se fôssemos parar no lugar deles. Como gostaríamos de ser tratados? O que gostaríamos que fizessem por nós? Mas, será que somente o poder público têm responsabilidade com essas pessoas, ou a sociedade civil têm a sua parte? Podemos fazer alguma coisa para modificar essa situação? Essas são perguntas que devemos nos fazer diariamente sempre que passarmos por um irmão caído. Sim! Caído é o termo certo e irmão também! Se somos todos filhos do mesmo Deus, então o caído é nosso irmão! Vamos deixar um irmão caído e não fazermos nada? É claro que todos nós carregamos a responsabilidade pelos nossos atos, vitórias ou misérias e, não devemos assumir o ônus de ninguém. No entanto, nada nos impede de aliviar a dor do nosso próximo e até de lhe ajudar a possuir uma melhor qualidade de vida.
Se você pode fazer alguma coisa para mudar o mundo à sua volta, então faça! Não espere por ninguém! Faça a sua parte! Na oportunidade esse amigo que vos fala escreveu um livro. Um simples livro! Esse livro foi doado integralmente para um objetivo maior que é construir uma pequena e humilde Casa de Passagem para auxiliar o caído a reergue-se. Toda a receita conquistada com a venda do mesmo é destinada a esta obra. A Casa de Passagem não é um albergue como muitos pensam. Não possui dormitório. O dormitório é cedido através de parceria social. É um local onde o irmão que mora na rua pode conseguir o apoio necessário para voltar para a família; conquistar novamente um trabalho digno; se reabilitar numa nova profissão que lhe dê o sustento que lhe falta; auxiliá-lo a se reintegrar à sociedade que um dia lhe acolheu com dignidade. Todos nós estamos sujeitos a quedas durante a vida. Participei por mais de dois anos de um trabalho com população de rua, onde nós levávamos não somente alimentação e roupas, mas também solidariedade. Várias noites visitei esses que perambulam á noite em busca por um prato de comida. Muitas vezes sentei no chão e enquanto o irmão degustava o alimento que levávamos, conversava e me solidarizava com a sua dificuldade. Palavras amigas nessa hora fortalece a alma além do alimento material. Meus amigos e amigas o mesmo faziam. Aprendíamos muito! Quando chegava no meu lar, abraçava as paredes e graças dava a Deus por possuí-lo. Quantos fazem da calçada a sua sala e da marquise o seu dormitório em caixas de papelão e cobertores doados por anônimos, seu verdadeiro lar. Muitas histórias ouvi! Até hoje lembro-me delas! Aprendi no sofrimento alheio a me educar na humildade que ainda não conquistei.
Por isso, caro leitor! Você que é professor, o livro chama-se "Pedrinho, o Menino que Sonhava!". Ele é paradidático. Foi estruturado para auxiliá-lo na aula de literatura, português ou sociedade. Teve o apoio de várias pessoas, entre elas professores especializados em literatura infanto-juvenil. Todos colaborando para o projeto. Se for possível adote e conheça a obra para divulgá-la, estará nos ajudando a construir um mundo melhor e a estruturar um modelo realmente de recuperação de um popular de rua.
Você que é um amigo leitor do blog, pode simplesmente lê-lo e indicar para os amigos. Temos certeza de que apreciará a leitura! Fortaleça essa ideia.
O livro se encontra disponível nesse blog e um resumo do mesmo pode ser apreciado. Ao clicar na imagem, será levado através de um link para editora que o divulga. O livro, também pode ser adquirido na Livraria Cultura. Você o encontrará em e-book e livro físico. Em breve estará em outras livrarias. Uma conquista de cada vez. Aquele que desejar somar ao projeto será bem-vindo! Estarei colocando por aqui o projeto como será com toda a sua estrutura e, sinceramente espero, que sirva de modelo para quem desejar construir um similar em sua cidade. Procuro sempre sugerir que se una forças, tanto o poder público, quanto a sociedade civil para se atingir objetivos comuns. Para apagar essa mácula da nossa sociedade não basta somente melhorar a economia do país e a renda do povo. Deve-se pensar naqueles que chegaram ao fundo do poço e que necessitam de que se estendam a mão para resgatá-los. Obrigado!