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Educação é a base de todo o progresso de um País. Se investissémos somente em educação, o país cresceria em um rítimo de aceleração que o pensamento não conseguiria acompanhar. Acredito que deveriam ser reformulados os métodos de como se ensina. O meu filho estuda em escola pública aqui no Rio de Janeiro e, percebo através dos problemas da escola, que há uma necessidade do professor, além de se capacitar melhor na matéria que aplica, conhecer mais pedagogia, sociologia e psicologia.
Os tempos são outros. Hoje as crianças e os jovens, levam para a sala de aula, os problemas relativos à sua família e o seu relacionamento social com a comunidade. Claro que isso é o resultado da desestrutura social da família. Não deveria ser assim. No entanto, o professor deve estar preparado para tudo. Ficar mais alerta para os distúrbios comportamentais do educando. Necessita saber como entrar no mundo em que vivem, para que possa ministrar melhor a sua aula. Olhar o aluno como um ser que está desenvolvendo e aprendendo os caminhos da vida.
Ser professor é ser portador de um dom divino. É ser co-autor da formação moral do indivíduo. Imaginem que não podemos enxergar o educando como um simples aluno e, sim, como alguém que necessita de amar e ser amado, respeitar e ser respeitado, crescer e auxiliar o próximo no mesmo sentido.
Lembremos que a criança ou o jovem é um ser em desenvolvimento. Necessita da atenção necessária para equilibrar os seus sentimentos e dar asas à sua criatividade. É alguém que ama, sente e reflexiona.
Pedagogia do amor seria a arte de educar com sentimento, respeitando e orientando o educando, a valorizar as suas qualidades e despertar para a necessidade de aprimorá-las. Avaliar os seus desequilíbrios comportamentais e retirar deles a experiência necessária para educá-los.
Lembrar que o aluno é um ser em evolução que ama, sente e reflexiona.
O professor é o agente da ação que promoverá o educando a uma qualidade de vida melhor.
Conheci a história de um professor, que criou um grupo teatral e desenvolveu junto com os seus alunos uma atividade cênica. Deu aos alunos mais tímidos os papéis de maior fala e desenvoltura e aos alunos mais extrovertidos os papéis que necessitavam mais de ouvir. O resultado foi a conquista do equilíbrio das partes envolvidas. Este professor, aplicou no desenvolvimento deste trabalho, a pedagogia do amor. Conseguiu visualizar a necessidade de desenvolver certos sentimentos em cada aluno. Via o jovem como alguém que ama e sente e necessita de um guia a trilhar os caminhos na sua educação de sentimentos e, não apenas nas matérias básicas ministradas em aula. Conseguia com isso, aproximar mais os alunos de si e, ministrava as suas aulas com mais facilidade. O resultado sempre vinha nas suas avaliações das matériais. Chamava-se Eurípedes Barsanulfo e nasceu no Município de Sacramento no século XIX.
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